Se você for freelancer ou estiver pensando em seguir essa carreira, deve saber que há desafios. Por exemplo, um deles pode ser a síndrome de CLT.
Resumidamente, ela leva o profissional desta categoria a adotar comportamentos e rotina de um colaborador que ainda tem registro na carteira de trabalho.
Por isso, a Freela UP preparou este artigo para esclarecer alguns pontos importantes sobre essa condição.
Continue lendo para saber mais.
Quais são as causas da síndrome de CLT?
Em primeiro lugar, esta disfunção pode ser gerada por fatores externos e/ou internos.
Alguns dos externos podem ser pressão de amigos e familiares, artigos e notícias que definem o trabalho freelancer como um risco, desafios de reorganizar a rotina, entre outros.
Por outro lado, aspectos internos são os medos e inseguranças causados por nós mesmos. Citando, você pode pensar se foi uma boa escolha deixar o emprego formal, se terá renda suficiente para uma vida estável etc.
Isso porque seu comportamento sempre estará relacionado a hábitos e costumes que foram desenvolvidos em empresas tradicionais, como renda e horários fixos.
No entanto, existem maneiras de se livrar desse problema, se adaptar melhor às novas condições e colher frutos melhores.
CLT não é sinônimo de estabilidade
Sabia que ainda é muito comum a crença de que carteira assinada é garantia de estabilidade? Esse pensamento é efeito de uma cultura que exalta funcionários que permanecem anos na mesma empresa, gerando a pressão da síndrome de CLT. Mas é muito importante você saber que a culpa não é sua, ok?
Mesmo que seus amigos e familiares estejam te cobrando por um “registro na carteira” ou uma “aprovação em concursos”, você ainda é capaz de realizar seus sonhos e chegar aonde quiser com uma atividade mais independente.
Por exemplo, você, enquanto freelancer, também pode contribuir para a Previdência Social e ter os mesmos benefícios de um funcionário registrado. Caso tenha dúvidas, peça ajuda de um contador.
Além disso, a qualquer momento sua empresa pode passar por uma crise e precisar dispensar alguns colaboradores. Ou seja, não existem garantias e seguranças eternas independentemente do regime de trabalho.
Enquanto isso, como freelancer os resultados vão depender única e exclusivamente de você.
Trabalhar em casa exige disciplina
Assim como trabalhar em empresas tradicionais, o home office é cansativo e, às vezes, ainda mais desafiador.
Você pode morar com outras pessoas que não estão trabalhando, em ambientes bagunçados, barulhentos ou escuros, dormir “mais cinco minutos”, ficar de pijama… às vezes, são tantos obstáculos que você pode até considerar voltar para o trabalho formal.
Então, o primeiro passo é entender que existem regras e metas que precisam ser cumpridas.
Uma boa ideia é planejar a semana com antecedência. Anote na agenda ou no celular o que deverá ser entregue e quando, reuniões, dúvidas que possa querer tirar e o que faça diferença na sua rotina.
Estabeleça horários de trabalho
Quem já ouviu que “quem trabalha em casa trabalha mais” ou que “quanto mais você trabalha, mais você ganha”? Não que as afirmações estejam erradas, mas encontrar equilíbrio é fundamental para reduzir e derrotar a síndrome de CLT.
Enquanto um funcionário “bate o ponto” todos os dias, um freelancer é responsável pelos seus horários. Por isso, tenha uma rotina planejada de acordo com suas necessidades e vida pessoal.
As prioridades do mundo mudaram. Mude as suas também
Antigamente, muitos trabalhadores permaneciam em suas zonas de conforto e um emprego poderia ser para a vida toda. Hoje, os freelancers desejam e buscam inovação.
Empreender até pode ser assustador, mas com foco e disciplina pode ser sua melhor escolha. Portanto, invista em estudos, converse com outros profissionais da área e seja criativo para tirar seus sonhos do papel.
Enfim, como se livrar da síndrome de CLT?
Para abandonar a síndrome de CLT, abandone também a ideia de que o trabalho formal é o único que pode garantir estabilidade, conforto e segurança. Inclusive, não se compare com pessoas concursadas, bem de vida, em multinacionais.
Aquela pode ser a vida dos sonhos delas, mas não precisa ser a sua também.
Cada pessoa é tão única quanto sua carreira. Então, siga confiante nos seus propósitos e evolua a todo momento!
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